Música com... o começo mais estúpido
If I had eyes in the back of my head
I would have told you that
You looked good
As I walked away
If I Had Eyes - Jack Johnson
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É só mais um blog narcisista...
If I had eyes in the back of my head
A Aisling quer saber porque criei o meu blog. Surgiu como forma de terapia numa altura em que me tiraram o chão debaixo dos pés e o meu mundo de então ruiu. Vi-me cheia de coisas dentro de mim, mas sem saber como as meter cá para fora. Em conversa com uma amiga blogger, tive a ideia de criar um canto meu, que servisse para escrever tudo o que me ia na alma. Foi o meu melhor amigo naqueles tempos e ajudou-me a superar a solidão no meu trabalho. Aqui podia escrever tudo o que queria, quando queria e, muitas vezes, não pensava nas consequências, o que me interessava era deitar para fora tudo o que me atormentava a cabeça. Depressa se tornou num vício e numa paixão. Agora, mesmo com a falta de tempo e com uma terrível auto-censura que me anda a consumir, não consigo deixá-lo para trás, é o meu espaço e tudo o que me acontece é um possível post aqui. Nunca tive grandes pretensões com o meu blog, porque sempre escrevi sobre mim, mas prezo muito os meus leitores, especialmente aqueles que me lêem sem me conhecerem de lado nenhum.
Assusta-me a passagem do tempo. Assusta-me que passe rápido quando o queremos desfrutar e que passe devagar quando queremos que as situações se resolvam. Eu sei que na minha vida tudo se resolve no tempo necessário e quando tem que ser. Não vale a pena pressas, mesmo que me irritem as situações que se arrastam e por muito que as queira ver resolvidas. Não vale a pena debater-me contra o tempo, só me chateio e não encontro a solução. Se for preciso um ano, será preciso um ano!
Hoje descobri que andei durante quase quatro anos a difamar a Britney Spears ao utilizar um exemplo falso para demonstrar o playback dela. Acho que nunca disse aqui publicamente que fui ver a Britney Spears ao Rock in Rio, mas pronto, fui ver a Britney Spears ao Rock in Rio. Não vou estar aqui a explicar toda a história que teve como única razão a de não poder não levar a minha mãe a ver os Metallica. Então hoje, ao ver uns vídeos no You Tube, descobri (não me perguntem como) que o que eu pensava que tinha sido um monumental falhanço foi afinal tudo ensaiado e a menina não estava mesmo a cantar. Lá caiu por terra uma certeza, no entanto, confirmei que a do piano mágico é mesmo verdade.
Sou de uma inteligência super espectacular! Estou três semanas sem ver e quando volto, à primeira cena penso para comigo: "Humm... Cheira-me que é este..." E hoje tive a confirmação que já tinha descoberto o assassino da carrinha frigorífica! :D
... a minha grande boca! Depois de anunciar publicamente que não gosto da Amy Winehouse apanho com a senhora no relaxamento da aula de localizada. Bem, sempre é melhor que a habitual Celine Dion ou os Simply Red...
Há muito, muito tempo, era eu uma criança... (isto é o que dá ver o Conta-me como foi todos os Domingos, mas adiante...) Estava eu a dizer que quando era uma criança, por mais que pedinchasse e choramingasse, os meus pais não me deixavam ver uma certa e determinada série na tv. O máximo que podia ficar era até ao final da música inicial, que sempre me fascinou. E depois, lá ia eu, cabisbaixa para o quarto e desejosa de ser mais velha para poder ver aquela série que me proibiam. Mas a proibição era compreensível, porque sempre fui muito susceptível e nenhum pai no seu juízo perfeito iria deixar que uma filha que tinha insónias com assasinato do Juca Pirama e da Marlene, ver aquela série.
Nos últimos tempos este blog só vive aos fins-de-semana. Ainda não percebi se é por falta de tempo se é porque só se passam coisas na minha vida ao fim-de-semana...
O vídeo desta semana foi um pedido especial de uma pessoa ainda mais especial. Para um dos homens da minha vida, Nick Cave & The Bad Seeds!
Páscoas do antigo de antigamente em que eramos todos lúcidos e andávamos.
Etiquetas: baú de recordações
Cinco anos, nove meses e vinte e seis dias depois, chegou a minha joaninha!
O provérbio não é bem assim, mas para cabrão, cabrão e meio e antes de comprarem uma guerra, devem ter a certeza que a iriam ganhar!
Gosto de perceber as razões pelas quais as coisas acontecem na minha vida, principalmente as coisas más, porque as boas, não precisam de justificação. Andava há dois anos e meio a tentar perceber o porquê de terem posto alguém no meu caminho com quem me via para o resto da vida, para depois a história não ter ido para a frente, mas, ao pensar neste post (por outras razões), entendi que estava a pensar nas coisas de forma errada e finalmente fez-se luz. Porque se não tivesse acontecido o que aconteceu, hoje a minha vida não seria o que é. Não teria conhecido as minhas MC's, não teria conhecido o pessoal do rock, não tinha conhecido as gurias e só por isto e por tudo o que eu tenho vivido nestes dois anos e meio, valeu a pena ter acontecido o que aconteceu. E sofri horrores, sim, sofri. E bati muito com a cabeça na parede, sim, bati, mas não teria tido a noite de ontem.
... sair à noite sem destino pré-definido. Começar com um programa cultural e intelectual e acabar numa bomba de gasolina a comer Matutanos de presunto. :D
Correu à Coccinella da Silva: começo e siga em frente que atrás vem gente. Ou seja, dos 15 minutos a que tinha direito, acho que nem gastei dez. Mas parece-me que correu bem. Não me engasgei muito, não me enfiei atrás do pc a ler os slides todos... No fim, ainda fiquei a tremer durante dez minutos e uma meia hora depois, quando a adrenalina assentou, parecia que tinha levado uma carga de porrada. Que venha a próxima!
Faltam menos de 24horas e estou estranhamente calma...
Catherine Willows: You know, the thing that makes a fantasy great is the possibility that it might come true. And when you lose that possibility - it just kind of sucks.
Etiquetas: música para introspectar
Existem amizades que, em dois anos, se tornam tão ou mais importantes que convivências de dez anos. Juntamos tantas memórias e histórias, que mais parece que nos conhecemos desde sempre. São tão indispensáveis como o ar que respiramos. E assim, depois de dois meses de ausência e saudades acumuladas, passamos três horas a falar sobre tudo, como se nos tivessemos visto no dia anterior.
É já na sexta-feira e ainda não fiz a apresentação e não faço a mínima ideia do que vou vestir. A juntar a isto, no sábado saí da cabeleireira com um franja horrível, apesar de toda a gente me dizer que não está mal e que em duas semanas cresce. Duas longas e penosas semanas em que me tenho que olhar ao espelho e dizer sempre: esta franja está horrível!!
Quem é que decide que pessoas são mais importantes que outras? Quem decide quais as vidas mais importantes que outras? Qual é o critério? Qual a base científica para tais escolhas? Quem é? Quem é? Que se chegue à frente, porque precisamos de falar...
Detesto a palavra trabalho, principalmente, quando estou atolada dele. Não gosto de sono, quando não posso dormir. Não suporto a fome, sem ter nada para trincar. E o frio quando estou sem casaco. Formação de Access é uma seca, quando há tantas coisas mais interessantes para fazer depois de um dia de trabalho. Os rojões são a pior coisas que me podem oferecer como refeição. E as dores nas costas são do pior que me acontece. Por mim, não alavanco nada nem muito menos elenco o que quer que seja. E muito menos ausculto. E fico sem paciência quando se acaba a imaginação.