; O Blog da Coccinella: agosto 2012

quinta-feira, agosto 30, 2012

Tempo volta para trás?!? Hum... não...

Quando gosto de uma pessoa, gosto mesmo, gosto muito, gosto tudo. E antes, no antigo do antigamente, dava tudo, dava muito, dava mesmo. Dava tanto, que não recebia nem metade. E depois sofria. Sofria mesmo, sofria muito, sofria tudo. Não percebia por que razão a(s) outra(s) pessoa(s) não dava(m) da mesma forma. E de tanto bater com a cabeça na parede, dessensibilizei. Dou aquilo que acho que devo dar ou em proporção ao que recebo.

Tudo isto só para dizer, que deixei de ter vontade de resolver uma amizade. Se durante algum tempo queria que as coisas voltassem ao que já foram, agora vivo bem com o que são.

quarta-feira, agosto 29, 2012

As minhas séries #17

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sexta-feira, agosto 24, 2012

Freud explica?

É sempre assim. Ando durante meses a sonhar com o dia em que chego cedo a casa e fico no sofá sem fazer nada a não ser zapping. Mas quando finalmente chega esse dia, sinto-me uma inútil que não tem nada para fazer.

quarta-feira, agosto 22, 2012

As minhas séries #16

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Dois objectivos das férias alcançados

terça-feira, agosto 07, 2012

The Dark Night (blog) Rises/A minha sugestão


Crowd:[chanting] Deh-Shay, Deh-Shay, Bah Sah Rah. Bah Sah Rah. 
Bruce Wayne:What does that mean?
Prisoner:"Rise."

Chegada do cinema, depois de ver um daqueles filmes que nos preenche as medidas e que só apetece postar no blog como a minha sugestão, arranjo coragem, escondo a vergonha e abro o Blogger. A indicação é que o último post data de 24 de Maio. 24 de Maio... Bem mais de dois meses sem vir aqui, sem escrever. Esta já foi a minha terapia preferida. Escrever quase sem filtro. Deitar aqui para dentro tudo o que me ia na alma. As minhas angústias. As minhas dúvidas. As minhas tristezas. As minhas dores. Mas também as minhas conquistas. As minhas alegrias. Os meus passos dados para sair dos túneis que vão aparecendo. Foi uma espécie de farol. De luz ao fundo desses túneis. De guia espiritual. De tanque de lavar roupa. De ombro amigo. Ultimamente, tem sido relegado para último plano. Tem estado ao abandono. Mas nunca foi colocado no esquecimento. Quantos posts escrevo mentalmente. Quantas coisas fariam sentido estar aqui imortalizadas. Mas nunca tenho o Blogger por perto nesses momentos. E quando está por perto, o momento passou. O tempo não dá. A vontade enfraquece. Mas tenho saudades. Muitas saudades de escrever quase sem filtro. Deitar swui para dentro o que me vai na alma.

Nestes bem mais de dois meses sem escrever aconteceu tanta coisa. Voltei a Itália. Voltei a Roma para (re)ver a cidade. Turismo com a mochila às costas lava-nos a alma, mas cansa-nos o corpo. Acabei a parte lectiva do MBA. Foi um ano trabalhoso, que ainda não sei se será frutuoso, mas em que ganhei bastantes expeiências e testei a minha capacidade de resistência. Continuo a perder anos de vida no trabalho, mas se a nuvem que paira no ar não se transformar em tempestade e arrasar com tudo, tenho cada vez mais medo de ficar enterrada naquele sitio para sempre. Voltei a Odeceixe. A Maria Vinagre. A Vale dos Homens. Àquele sossego e àquela paz onde o Alentejo e o Algarve se confundem. Há poucas coisas melhores que aquela semana em que a vida passa por praia, sol (agora mar), comer e dormir. Lava-nos a alma e o corpo.

E o blog fez sete anos. Em 2005, comecei-o como terapia. Para escrever quase sem filtro. Deitar aqui para dentro o que me ia na alma. Sete anos. Tanta coisa mudou nestes sete anos. Tanta coisa ficou igual. Tanta coisa voltou a ser como era. E tanta coisa nunca mais voltará a ser.

Não posso prometer escrever com regularidade. Não posso prometer que intervalos de bem mais de dois meses não voltarão a acontecer. Só posso prometer que escrever me faz falta.