Com a cabeça a doer...
Não sei o que vai sair hoje daqui... Ontem a noite foi longa e dura (mas extremamente divertida) e isto hoje não anda nada bem (parece que tenho um martelo no lado direito da minha cabeça que não pára de bater)...
Na sexta-feira, chateie-me... comigo mesma. Sou uma tótó e só meto a pata na poça, mas... No entanto, deu para (re)descobrir o poder terapêutico da família. Já estava decidida a chatear alguém para me aturar a neura, mas a minha mãe deu a volta à coisa e fiquei bem. Fiquei por casa e acabei por adormecer às 23h30... malditos comprimidos! (mas ontem não fizeram efeito... :) )
E foi na sessão de recuperação emocional com a minha mãe que nos pussemos a considerar expressões que utilizamos e que não fazem sentido. Tudo começou com o "não decidir". Uma pessoa não decide! Ao não decidir já está a decidir, certo? Decide que não quer decidir, por isso não existem não decisões, porque isso já é uma decisão... E a expressão: "Eu nunca digo nunca!"... Ao dizerem isso, já estão a dizer nunca. Eu costumo dizer que não digo nunca, porque nunca dizer nunca é já estar a dizer nunca! Mas a melhor, veio da minha mãe e é sobre o presente... ou seja, o presente não existe, porque quando dizemos agora... já passou, já é passado! O agora já lá vai há uns segundos atrás. O passado e o futuro tem razão de ser, mas o presente torna-se rapidamente passado. Agora... já passou!
...
Somos menos um em casa durante a semana. O meu mano foi hoje para o Porto. Ia tão tristinho... Tem a sorte de ter uns pais que vão possibilitar que estude o que quer, mas também compreendo aquilo por que está a passar. Deu-me um aperto no coração. Pegamo-nos (ainda) muitas vezes, mas adoro aquele puto! Lembro-me que quando vim de Itália era de quem mais tinha saudades. E agora vai ser difícil... Com quem é que eu vou brincar, desabafar e mesmo chatear?
0 Opiniões da completa responsabilidade de quem as escreve:
Enviar um comentário
<< Home