A fazer que estudo
Ora então vamos lá ver, mais um domingo em que devia estar a fazer pesquisa para mais um trabalho a caminho do título de mestre. E a coisa até podia estar a correr bem, porque eu até gosto de fazer pesquisas, mas quando sei sobre o que pesquisar. Agora quando tenho que pesquisar sobre as tendências mundiais e nacionais e identificar oportunidades, não só nacionais, mas internacionais, o caso muda de figura, porque não faço a mínima ideia do que o profe quer. E em vez de andar a pesquisar sobre tendências mundiais e nacionais e identificar oportunidades, não só nacionais, mas internacionais, estou a ver videos do Zé Diogo Quintela no Sapo. E por uma estranha associação de ideias, chego à noite de ontem, não por causa do Zé Diogo Quintela, apesar de também ter sido referido num dos 500 mil assuntos falados ontem, mas por causa do sapo e da Manu, que encontrou o Wally na Estação da Luz. E era aqui queria chegar, ou melhor, onde chegámos ontem depois de mais uma desorientação da praxe. Mas antes disso, ainda tivemos direito a uma visita dos Take That agarrados a um bocado de macarrão. Foi o culminar de duas semanas de recordações da adolescência com músicas, recortes, poster's e a sensação que antes tudo era muito mais fácil, apesar de sofrermos que nem desalmadas. Eram dores atrozes e problemas sem solução à vista, que agora parecem brincadeiras de crianças, como o futebol sem bola, que eu gostava muito de jogar. Embora preferisse o futebol dos recortes e dos poster's, como alguns dos que encontrei na quinta à noite. E o futebol é que foi o culpado, pois se não tivesse havido um Itália-Portugal como o de quarta, em que perdemos também como na quarta, tudo poderia ter sido diferente, para pior claro. Como naquela tarde em que deixei o Fernando às voltas, mas também aí, não sei se teria sido para melhor. Diferente seria. Talvez poderia ter sido menos toininha, mas, tal como dissemos num dos 500 mil assuntos de ontem, seria muito facilmente desviável. E é o que dá estar quase dois meses sem ver as pessoas, os assuntos acumulam-se e as palavras amontoam-se e falamos de tudo e de nada, de hoje e de ontem, mas pouco de amanhã, talvez porque tenhamos medo do que lá vem, porque não é tão fácil como as brincadeiras de crianças, como o futebol sem bola, que eu gostava muito de jogar.
2 Opiniões da completa responsabilidade de quem as escreve:
és gira!:)
jane:
Sou é preguiçosa, em vez de trabalhar, escrevo no blog! ;)
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